segunda-feira, 30 de março de 2009

infelice

Tenho ido com uma certa freqüência ao Rio de Janeiro.

Aliás, para quem não o conhecia como se devia desde meados do ano passado, posso até me considerar um habitué.

Em todas as vezes sempre dei uma passada no Felice. Um misto de café, restaurante e sorveteria localizado em Ipanema para ver e ser visto.

Os pratos são vistosos, as bebidas bem elaboradas e os sorvetes deliciosos, mas como nem tudo é perfeito, eles tem uma funcionária no caixa que de feliz não tem nada.

Provavelmente ela deve exercer a sua função muito bem (no quesito cobrar e fazer as contas baterem no final do dia), mas gente, como pode uma pessoa que trata diretamente com o público, em um lugar que afirma ser um dos melhores e mais bem freqüentados pontos do Rio, ser tão infeliz.

Okay, o trocadilho é péssimo, porém, verdadeiro.

Nas vezes onde a conta foi paga diretamente no caixa (por estaremos em turma grande ou por ter de digitar senha do cartão), a mocinha sempre faz questão de dar uma patada gratuita nos clientes.

Eu quase fiz a linha barraqueira, chamando a gerente e dando piti. A criatura não sabe passar um cartão com chip e falava que não estava autorizado com cara de sifudeu paulixta, quando na verdade a falha era por o cartão não estar enfiado até o talo e a máquina gritar problema de leitura e não com autorização.

Depois de duas vezes fazendo merda, eu já perdendo a paciência, arranquei a máquina da modelo de gentileza, coloquei como se deve o cartão e em segundos a compra foi aprovada.

Outro amigo também saiu bufando por alguma coisa feita por ela.

Meninos do Rio, precisam arranjar logo um outro lugar para a ferveção pré-balada. Ou então aguardar a conta (sempre salgada, diga-se de passagem) na mesa e não ter de enfrentar a infeliz.

Eu sugiro o Palaphita.

quinta-feira, 26 de março de 2009

free tranchesi


Infelizmente hoje estou abarrotado de coisas para fazer e não vou poder comentar nada sobre o caso.

Só sei que essa prisão vai cair mais rápido que da outra vez.

Parafraseando o Apedeuta, nunca antes neste país houve tantas ilegalidades ao mesmo tempo (o mandado de prisão foi expedido em menos de 24 horas do proferimento da sentença, antes mesmo da sua publicação ou divulgação às partes, não foi acompanhado da decisão que o gerou, a prisão não seguiu os requisitos legais, a juíza levou meses para proferir a sentença, e por aí vai).

Quem quiser maiores informações sobre o processo, basta ver o seu andamento na internet.

Leiam o Tio Rei, ele está falando bastante sobre o caso com muita propriedade.

Para finalizar, a mensagem da tia Eliana:
Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade. Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas. Vocês acompanharam tudo e viram que enfrentamos muitos problemas, fechamos lojas, demitimos 500 funcionários, mas observaram também que as mesmas lojas estão sendo reabertas e muitas pessoas foram recontratadas. Devo tudo isso a cada uma das mais de 600 pessoas que trabalham comigo. Vencemos, crescemos e estamos fazendo sucesso. A Daslu continua a ser uma referência internacional na moda. Um motivo de orgulho para mim e um exemplo do que o Brasil pode dar ao mundo. Neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar.

Obrigada

Eliana Tranchesi


PS: Quem souber da venda dessa camiseta, me avisa tá. Mas ó, tem de ser rápido, porque no próximo final de semana ela já estará solta e não terá graça de usá-la na balada.

stefhany no interferência



Além de conhecer a casa da nova diva e ver como ela acorda bela e escovada, no final rola uns trechinhos de clipes b-sides.

É por essas e outras que ela quer 20 mil para sorrir na terra da garoa.

Mas sabe que até entendo, afinal, não deve ser nada barato produzir, de forma independente, esses vídeos com locações e figurinos de alto garbo, como o seu novo lançamento Vem me Amar:

terça-feira, 24 de março de 2009

bad tuesday

Existem duas coisas que preciso fazer com uma certa freqüência, mas não tenho a menor paciência.

Encher o tanque do carro e cortar o cabelo.

No caso do tanque é ainda pior, porque tenho de fazer isso pelo menos um vez por semana.

Com meu primeiro carro, por ser à gasolina e beeem econômico enchia o tanque e rodava quase 500 quilômetros.

Agora com essa moda de carro flex e ser socialmente responsável (tá o álcool é mais barato e o carro fica mais potente), quando consigo chegar aos 400 quilômetros já me dou por feliz. E olha que cada enchida vão uns 50 litros. Bem mais do que os 35 do meu antigo sapinho zóiudo.

E como se não bastasse, tem uns postos onde a bomba leva séculos para passar o combustível. Resultado, só paro no posto depois de a luz da reserva gritar horrores, evitando assim mais paradas.

Já o cabelo dá para enrolar bem mais do que a gasosa. E como uma vingança divina, basta chegar a hora extrema, onde não dá mais para esperar um dia com o cabelo desgranhado para meu tempo acabar.

Estava há 2 semanas para cortar o cabelo e nunca que conseguia um tempo. Já tinha gente dizendo parecer com cabelo de vereador de cidade do interior.

Mas é muito chato ficar ali, parado, por cerca de meia hora, enquanto tentam deixar do jeito pedido.

Quando eu ainda não dirigia, ia em um cabeleireiro babadeiro. Aí sim era bom. Além de o salão ser uma gracinha, o coiffeur tratava bem o meu cabelo e sempre lembrava como eu queria. Foi a época em que menos briguei com meu cabelo.

Fora o namorado fofo dele. O coitadinho era escravizado, varrendo os cabelos do chão, servindo Coca Light geladinha para os clientes e agüentando ataques de estrelismo sem fazer cara de choro.

Como sei que era o namorado? Oras, toda vez que um entrava ou saía do salão, se beijavam na boca. Mas a roça não ainda não estava acostumada com essa modernidade e o salão fechou.

E meus dias de tédio para cortar o cabelo voltaram.

Ah, hoje tive de encher o tanque e cortar o cabelo. Ainda bem que quinta-feira tem aniversário do Pucci (já que não temos Noites Pretas nas quintas em São Paulo)

sexta-feira, 20 de março de 2009

thinkgeek

Conhecem essa loja?

Como o nome já diz, é cheio de coisinhas inteligentes para nerds que os cools adoram usar.

Não sei se tem alguém importando para o Brasil (humm, olha aí uma boa idéia), mas já vi pessoas usando algumas das T-shirts em baladas variadas.

Os preços não estão tão caros, mesmo se tratando de bugigangas que irá se enjoar facilmente (ou não, porque tem coisas bem funcionais na parte de eletrônicos e informática).

luz para o jardim movida por energia solar

guarda-chuva do Jedi

leds para deixar a água colorida

camiseta que indica a potência do wi-fi no ambiente

terça-feira, 17 de março de 2009

gambiarra

Segundo a Wikipédia é um termo usado predominantemente para tratar do procedimento necessário na configuração de uma solução ou artefato improvisado.

A Desciclopédia por sua vez define como uma solução inteligente por tempo indeterminado para um problema aparentemente sem solução ou não previsto.

Já na minha humilde opinião é o melhor lugar para se encerrar o final de semana.

Estou falando da festa Gambiarra que rola somente aos domingos, nos ambientes do Hotel Cambridge, no Centro de São Paulo.

Havia ouvido falar muito da festa, mas não imaginava que iria gostar tanto.

Começa pelo lugar, que apesar de ter um ar meio decadente, é super diferente, tendo para todos os gostos. Pista muvucada, mezanino, lounge arejado e um salão silencioso para dar aquela descansada.

O som da pista principal é recheado se samba-rock ou versões remixadas com uma batida mais para eletrônica, estilo Fernanda Porto. O da pista 2 é uma mistureba deliciosa. Uma coisa meio Loca com mais música nacional. Adorei.

Tem uma terceira pista, mas parece que a Prefeitura interditou, segundo corria na boca pequena.

Mas o melhor da festa é o seu público, que se joga com gosto nas pistas, principalmente na principal. O pessoal é bonito, cheiroso e sem carão. E tem para todos os gostos: polo boys, alternativos, manos, patys e burguesinhas. As meninas em suas maiorias são héteros e se dividem na mesma proporção que os meninos onde os gays chegam a metade deles. Lembra muito a Trash 80's, nos seus gloriosos tempos.

Como grande parte dos freqüentadores são ligados ao teatro (até porque eles tem 50% de desconto na entrada) é fácil de se encontrar artistas lá, como o Gianecchini e a Suzana Vieira, que estavam todos pintosos e garbosos (respectivamente) por lá no domingo:


E como se não bastasse venderem sorvete na balada, para aumentar ainda mais o gordo's pride, no tal salão mais silencioso tem um kilão. Isso mesmo que acabou de ler, um buffet com saladas diversas e pratos quentes e três opções de caldos/sopas para dar aquela revigorada no final da noite.

Claro que não ia deixar passar essa oportunidade e mandei ver um pratinho. A dica é evitar a salada Gianecchini se quiser beijar, porque apesar de deliciosa, tem pimentão.

Mas a dica principal é levar R$ 30,00 em dinheiro, R$ 10,00 para o valet e R$ 20,00 para a entrada. Eles não aceitam dinheiro cartão ou cheque e tem de pagar a entrada antecipadamente. Para os demais gastos aceitam cartões.

A comanda alias é outro problema, porque as bebidas as vezes entram em promoção (mas a da caipirinha era com balaika por exemplo, não preciso dizer que quase morri quando vi o bartender pegando aquela garrafa com adesivos azuis, mas deu tempo de salvar e trocar) e o caixa nem sempre está sabendo.

Mas os preços são em conta.

A recomendação final é chegar cedo. Antes da meia-noite a fila não é tão pesada para entrar.

Serviço:
Gambiarra
Só domingo - 22h
Entrada R$ 20,00 (normal) R$ 10,00 (com DRT)
Rua João Adolfo, 126
11 31012537
11 31049397

segunda-feira, 16 de março de 2009

maníaco do arco-íris

Passados mais de 6 meses após o assunto chegar na grande mídia, o maníaco do arco-íris ataca novamente, totalizando 14 mortes.

Desta vez a vítima foi um jovem nordestino de 25 anos.

A polícia ainda não tem certeza se realmente é o mesmo serial killer, afinal, ele foi morto a pauladas e não com tiros. Mas como houve um caso assim e ele também estava com as calças arriadas, tudo indica ser o mesmo.

O que não resta dúvidas é se trata de um crime de intolerância.

Agora a polícia parece estar mais interessada no caso, mas só porque a mídia está em cima (lembram da liberdade de imprensa, então), até porque as vítimas são todas pobres e homossexuais, além da maioria ser imigrantes.

Já se esses ataques fossem no Autorama e uma das vítimas fosse phyna, rica e herdeira...

É o Brasil de todos.

Mais informações no Estadão e na Folha.

quarta-feira, 11 de março de 2009

maluf, varsóvia e doritos


Não é só porque sou Malufista, mas indica aí algum outro político de tal calibre que faria isso e sairia rindo.

Porque política é uma arte da qual o Maluf domina como ninguém, goste você dele ou não.

Infelizmente a nova geração de políticos não tem nenhum representante com tamanho carisma, inteligência e perspicácia. E mais, sem medo da imprensa, seja ela séria, humorística ou até mesmo marrom. Liberdade de imprensa é isso, dar a cara pra bater sem medo das perguntas, mesmo que elas não tenham respostas.

Falando em liberdades, dêem uma lida no post do Dr. George Marmelstein Lima em seu blog sobre Direitos Fundamentais (que está aí nos meus rehabs) sobre o Direito de Manifestação: Parada do Orgulho Gay (Varsóvia).

Uma boa aula sobre liberdade de reunião e o direito fundamental de não-discriminação, direito este que entrou em discussão no mundo blogueiro com a questão dos Doritos levantada pelo Celso e repercutida no Daniel, Pavinatto, Tony, Cauê, entre outros.

Alias sobre a propaganda, minha sugestão é acessar a atual promoção do Doritos chamada "Eu já, então prova". Entra lá, vá em ver histórias e vai aparecer uma que diz:

Eu já abracei com respeito um amigo depois que ele me contou que era gay.

E então aparece a seguinte foto:

Tá aí uma boa forma de demonstrar a força do pink money, independente de ter achado a propaganda ofensiva ou não.

Resumindo a lambança, viva a liberdade de imprensa, de reunião e de expressão. Sem elas, não há democracia e muito menos um Estado pleno de direito.

PS: Tá vendo, sou Malufista mas sou legal ;-)

terça-feira, 10 de março de 2009

run Jenny run

Sim, porque ainda dá tempo de ficar antenada e pagar de phyna tomando uma Salton sem gás, servida pela Lindinalva, nos domínios da tia Eliana.

Amanhã, às 12 e 16:30h será repetido o desfile de inverno, que veio com total inspiração na Inglaterra (como o convite já deixava escapar).

O so British não fica apenas nas roupas. Os restaurantes da Villa Daslu também estão com pratos especiais. No Leopolldina rola até o popular Fish and Chips.

Mas o must have da temporada ainda não é vendido oficialmente no Brasil e não é de vestir. Trata-se do Segway personalizado pela Chanel.


Como se vê pela foto, ele vem com o logo característico da marca e ainda vem com a lendária 2.55 no lugar da cestinha. Puro luxo, glamour e sedução.

Little Jenny, com um desses você mata dois coelhos com uma cajadada só, mostrando ao mundo sua preocupação com o meio ambiente e nenhuma preocupação com o limite do cartão, além de esbanjar muito estilo.

Ficadica para arrasar durante a Páscoa em Escarpas ou Jurerê.

Para quem se preocupa com o limite do cartão, o mimo fica em 10 mil dólares.

domingo, 8 de março de 2009

quase um sonho


A portabilidade do telefone atingiu, na segunda-feira passada, o Brasil todo e chegou a hora de nos vingarmos das nossas operadoras. Pelo menos no caso da TIM eu não vejo a hora de ter o mesmo gostinho do Alê.

Bem, quem está mais investindo em divulgação e na questão da liberdade de escolha e de pular de uma operadora para a outra é a Oi. Se é boa eu não sei, mas por ela não colocar nenhum impedimento para você sair, se não for decente, anda confiando demais no seu taco e o tiro pode sair pela culatra.

Nessa semana ela lançou um teaser chamado Quase um Sonho.

Trata-se de um programa de auditório online em que os sonhos dos participantes são (quase) realizados, fazendo uma de como as outras operadoras tratam a portabilidade. Voce muda de operadora mas ela te prende de alguma maneira. É uma quase liberdade.

No Quase um Sonho, o apresentador Ralf Medini e suas operadoras de palco: Vivian, Clarissa e Martina, realizam os sonhos dos participantes também pela metade.

Em apenas uma semana, e sem nenhum apoio de mídia, só no boca a boca da internet, o Quase um Sonho recebeu mais de 1000 sonhos de todo o Brasil.

E a atuação do Quase um Sonho extrapola o site. O apresentador Ralf Medini virou um personagem quase de carne e osso. Você pode ser amigo dele no Orkut, ou segui-lo no Twitter, enviar e-mail ou até ligar pro telefone pessoal dele (11 25379326). Garantido que você receberá uma resposta.

Vale perder um tempinho no site, porque é bem engraçado, principalmente o vídeo de abertura.

A Oi já havia me conquistado com a sua rádio e agora com esse seu marketing, tô pensando seriamente em me jogar nela.

sexta-feira, 6 de março de 2009

inshallah

Recebi mais um prêmio pelo Blog, o "Esse blog vale ouro", do Don Pavinatto.

Para poder pendurar na parede, tem de indicar mais 5 blogs que na minha humilde opinião, também valem ouro.

Além das indicações do Don serem supimpas, vou indicar outros blogs que não foram agraciados pelo Rehab no selo Maneiro.

Então, mando muito ouro para:
Can you read my mind?
Carioca Virtual
Glamaddict
Que Pressão É Essa?
Zapping News

quarta-feira, 4 de março de 2009

crise?

Okay, não se pode negar que o pessoal que trabalha com exportação esteja sofrendo um pouco (sim, um pouco porque o dólar subiu e ajudou muitos a combater a queda nas vendas) mas geral está se dando muito bem por aqui.

Meus clientes continuam com seus projetos, construindo novos prédios, aprovando novos loteamentos, adquirindo novas máquinas e conseguindo capital de giro no mercado oficial com taxas bem próximas de agosto de 2008.

E o pessoal continua comprando, principalmente bens de pequeno valor. Prova disso é o Grupo Pão de Açúcar, cujas vendas e lucros continuaram crescendo, mostrando que a crise não chegou como nos Estados Unidos.

Pelo andar da carruagem, a crise irá afetar alguns pontos do país, como São José dos Campos, com a demissão de mais de 4 mil pessoas da Embraer. Além de tirar essas pessoas do consumo, fornecedores da empresa também deverão enxugar suas estruturas e demitir, podendo causar uma crise na cidade.

Fora esses casos isolados, o povo continua gastando. As baladas ainda lotam, os restaurantes têm filas de espera e as lojas mais populares estão cheias.

Minha dúvida é com relação ao Shopping Cidade Jardim. O público alvo dele é aquele que mais perdeu com a crise, os executivos, em especial do mercado financeiro, que ganhavam bônus espetaculares e torravam tudo em grifes caras para gritar ao mundo o seu sucesso.

A Daslu já demitiu umas 100 pessoas e vem fazendo mais uma reestruturação interna para segurar seus custos pela queda das vendas.

O povão e a classe média sequer está sentindo a crise. Pelo menos aqui por São Paulo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

arrasô trava!



A coisa pega mesmo é no finalzinho do vídeo.

Isso é para prender a ficar esperto quando for mexer com os outros.

Se o vídeo não funcionar, clica aqui.