segunda-feira, 27 de abril de 2009

liberdade sempre e para todos

Alguns deputados pretendiam que integrantes do CQC e do Pânico fossem barrados na Câmara, podando a liberdade de imprensa e de expressão.

Mas o diretor de comunicação da Câmara, Sérgio Chacon, afirmou que não irá alterar as regras atuais.

E mais, ordenou aos assessores mimimi que explicassem aos deputados como deveriam lidar com o tipo de jornalismo praticado pelos dois programas ao invés de pediram as cabeças deles.

Parabenizo o Sérgio pela ótima atitude. É assim que as coisas funcionam em um Estado de Direito.

Maiores informações com o Lauro Jardim.

PS: Sorry pelo período sem atualização, mas essas semans curtas comprimem os prazos e complica demais a minha vida.

sábado, 18 de abril de 2009

melona na barra



É o que temos para o feriado. Entre o Posto 5 e o 7, com o pessoal do Marquinhos.

Ficadica!

terça-feira, 14 de abril de 2009

e a the week bombando nas varas criminais

Estava eu fazendo uma pesquisa jurisprudencial para defender os interesses de um cliente expulso de uma casa noturna por fazer sexo na cabine do banheiro um motivo que não vem ao caso e, devido as dificuldades de localizar algo que servisse para o meu cliente, resolvi pesquisar pelo nome de grandes clubes.

Bem, achei pouquíssimo processos já julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo envolvendo casas noturnas famosas de São Paulo e litoral, mas me abismei na quantidade de vezes em que elas são mencionadas ao longo dos casos.

Deixe-me explicar para quem não é do ramo. Ao se efetuar uma pesquisa entre recursos já julgados, ela abrange atualmente todo o texto, portanto, se determinado estabelecimento ou pessoa na qual solicita a busca é citado ao longo do texto, a pesquisa retorna o acórdão (sentença do Tribunal, digamos assim) completo.

A questão é que a The Week, foi a casa noturna mais citada. Foram 3 Apelações Criminais e 2 Habeas Corpus, todos envolvendo dealers presos em flagrante dentro da casa.

Depois da The Week, vem o Clube A, que nem sei se ainda existe, também relacionado ao tráfico de entorpecentes.

Engraçado que clubes igualmente famosos pelo uso de substâncias ilícitas pelos seus usuários não obtiveram nenhuma citação. Talvez porque o relator não quis narrar com detalhes ou porque o estabelecimento prefere fingir que nada acontece e não contribuir com a polícia.

No caso da The Week, as apreensões foram todas feitas por investigadores que lá estavam por denúncias feitas de haver, lá dentro a comercialização de entorpecentes. As prisões ocorreram nos mais variados horários, desde 19 horas, quando da realização de uma pool party até mesmo às 6 da manhã de uma Babylon normal.

As apreensões foram todas em quantidades variadas, entre 9 e 36 comprimidos de ecstasys e com uma outra dupla 36 papelotes de cocaína.

Em ao menos 2 casos, a The Week tomou partido, uma vez que o seu chefe da segurança testemunhou contra os acusados, tendo nestes dois casos, chamado os investigadores do DENARC para apontá-los, após freqüentadores terem dado a dica para ele.

Essas informações me deixam feliz e triste ao mesmo tempo. Triste porque confirma aquele zumzumzum de ter muitos usuários de drogas batendo cartão por lá e feliz porque demonstra que a casa faz alguma coisa para combater isso.

Agora a minha dúvida é com relação a droga apreendida pelos seguranças particulares da The Week. Qual seria o seu destino? Existe alguma comunicação oficial para o DENARC sobre essa apreensão? Ou ela simplesmente é jogada fora e pronto?

PS: O número pode parecer pequeno, mas apenas constam na jurisprudências casos onde houve recurso já julgado. Os casos citados encontrados ocorreram entre 2006 e 2007.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

breaking news

Voltando à série "Parada não é só Balada" hoje saiu na Folha uma matéria sobre o espancamento do cabeleireiro Sérgio Carlos Pessoa, ocorrido em Setembro de 2006, na Praça da República, aqui em São Paulo.

Ele processou o Estado e o juiz confirmou omissão quanto a segurança prestada aos homossexuais na região, que mesmo com denúncias de homofobia na região, somente passou a fazer um policiamento mais ostensivo após o ocorrido com Sérgio.

Como a matéria é fechada para assinantes, vou transcrever aqui:

Estado é condenado a indenizar gay agredido

Sentença estipula o pagamento de R$ 23.250 por danos morais, das custas hospitalares e de um salário vitalício à vítima

Ataque de um suposto grupo de skinheads em dezembro de 2006, no centro de São Paulo; juiz viu omissão do poder público


ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, condenou o Estado a indenizar um gay agredido por um suposto grupo de skinheads no centro da capital. A sentença ainda ordena o pagamento de pensão vitalícia à vítima. Ainda cabe recurso.
A condenação estipula o pagamento de 50 salários mínimos (R$ 23.250) por danos morais, as custas hospitalares (valores que serão calculados) e 1,1 salário mínimo (R$ 511,50) por mês durante toda a sua vida.
A agressão ocorreu às 23h50 do dia 29 de dezembro de 2006 próximo à praça da República, ao lado da secretaria da Educação do Estado. O cabeleireiro Sérgio Carlos Pessoa, 32, que caminhava pelo local na companhia de amigo, foi cercado por um grupo de oito homens vestidos de preto e de coturnos.
Sem dizer nada, conforme contou Pessoa ao juiz, o grupo começou a agredir seu amigo e, em seguida, ele. Diz ter levado uma "voadora" e, mesmo caído, foi cercado e agredido. No coturno do agressor havia, segundo ele, uma ponta metálica.
"Com o golpe, teve extirpado o rim direito, sem falar da dor e no sofrimento relatado por ele [Pessoa] em seu depoimento pessoal. Essa situação ultrapassa os limites de um mero dissabor. Essa dor sentida e doída de forma constante deve ser, pois, ressarcida", diz o magistrado, em trecho de sua sentença.
Para o juiz, o Estado foi omisso na sua tarefa de oferecer segurança à população em um local sabidamente violento. Tanto era assim, relata o magistrado com base em depoimentos, "a polícia passou a ter uma viatura permanente no local".
No dia do ataque, porém, nenhum policial estava por perto. "Nem socorrido ele foi. Ficou jogado no chão. Foi levado para casa por um amigo, onde começou a passar mal", disse a defensora pública Vania Agnelli, responsável pela ação. "É uma decisão importante porque surge como uma forma de pressionar o Estado a melhorar a segurança oferecida. Sabemos que não dá para colocar um policial em cada esquina, mas não era o caso. A polícia sabia que aquele lugar tinha ataques homofóbicos. E ele só foi agredido por isso, por ser gay", disse ela.
Ainda de acordo com a defensora, Pessoa resolveu entrar com a ação contra o Estado porque trabalhava, como cabeleireiro, de pé durante a maior parte do dia. Com a perda do rim, sua resistência para a tarefa ficou reduzida. Só consegue por alguns minutos, depois precisa sentar-se e descansar. Com isso, sua renda caiu.
Como ninguém foi preso, ele não podia acionar legalmente nenhum dos agressores.
Vania disse concordar com o valor da pensão, mas não com o valor dos danos morais. Por isso, recorreu desse valor. Como pedia 500 salários (R$ 232.500), pretende alcançar algo entre o pedido e o determinado pelo juiz (50 salários).
A Procuradoria Geral do Estado informou que irá apresentar recurso contra a decisão judicial e contestar que não houve nada que pudesse caracterizar omissão do Estado.

Só pegando no bolso para o Estado se mexer.

domingo, 12 de abril de 2009

para entender a piada

Quando muitas pessoas usuárias de internet, como blogueiros e twitteiros, se juntam, sempre alguma referencia a algum viral acaba saindo e quem não é do meio fica um pouco perdido.

Mas muitas vezes, até alguns heavy users ficam boiando, afinal, a coisa pode ter ficado só em algum nicho, como nos casos onde envolve algo mais nerd ou queer.

Como diria o pessoal das Organizações Tabajaras, seus problemas terminaram. O Alexandre Harth fez o favor de listar as 101 coisas que você devia ter visto na internet brasileira.

Okay, ficou restringido aos fatos locais, mas já dá pra pegar muita coisa e passar horas e horas rindo.

sábado, 11 de abril de 2009

já que a moda voltou...

fico com o original

quinta-feira, 9 de abril de 2009

telefonica truqueira

Sim. O melhor adjetivo para se dar para a Telefonica é esse.

Primeiro ela nega a existência de qualquer problema com seus clientes usuários do Speedy.

Depois, informa que ocorreram problemas pontuais, que atingiram apenas 170 mil clientes, mas tudo estava resolvido às 21:30 de terça-feira, 07/04/2009.

Hoje mudou o disco e alega que as falhas no DNS ocorrem por ataques externos, culpando assim os hackers.

E como se não bastasse, quer sair do papel de vilã da história e se passar por vítima, pedindo para as autoridades punição para quem vem atacando a sua rede.

Agora me digam, qual a credibilidade de uma empresa dessas, que vinha negando qualquer falha e agora me solta um comunicado assumindo problemas nos últimos dias.

Para quem ainda não o leu:
A Telefônica informa que, nos últimos dias, parte da sua infra-estrutura que dá suporte ao acesso à internet tem sido alvo de ações deliberadas e de origem externa que acarretaram dificuldades de navegação em páginas da internet aos seus clientes.

Estas ações desestabilizaram os servidores DNS (Domain Name Server - Servidor de Nome de Domínio), que são equipamentos que fazem a conversão dos nomes dos websites (como, por exemplo, www.telefonica.com.br) para os endereços IP correspondentes.

Estas ações externas caracterizam-se pela criação artificial de um número elevado de solicitações simultâneas aos servidores DNS. Esta ação intencional visa esgotar a capacidade dos servidores e fazer com que as solicitações artificiais concorram com as solicitações legítimas, gerando as dificuldades de navegação em páginas de internet (portais, websites etc).

Pela natureza específica destas ações, apesar da dificuldade de navegação, em geral não há interrupção de outras funcionalidades da internet como, por exemplo, serviços de mensagens instantâneas e de trocas de arquivos por meio de redes peer-to-peer. Da mesma forma, não são afetados serviços de comunicação e rede de dados corporativas e de suporte a serviços públicos.

Ações desta natureza ocorrem com frequência em todo o mundo. A Telefônica, assim como todas as grandes empresas de telecomunicações, adota todos os procedimentos conhecidos para detecção e proteção contra esse tipo de ação e minimização e correção dos seus efeitos.

A Telefônica lamenta o transtorno causado aos seus clientes e informa que está empreendendo todos os esforços para normalizar a operação de sua rede o mais rapidamente possível. A empresa informa ainda que está formalmente comunicando os fatos às autoridades constituídas no sentido de investigar a autoria e motivação destas ações e tomar as medidas que forem cabíveis.


Só mais um detalhe. A credibilidade que ainda existia no portal Terra (que é da Telefonica) foi-se por água abaixo, afinal, não há uma nota sequer e tampouco uma solução para os seus clientes, como é amplamente divulgado pelo UOL.

É por essas e outras que ainda prefiro, para o trabalho o velho Giro. Ele pode até não ser rapidinho, mas tá sempre firme agüentando as pontas.

PS: Para quem não sabe o significado de truqueira, é a pessoa que usa de coisas e ocasiões para dar um truque. 1 Ardil, artimanha, tramóia. 2 Meio destro ou sutil de fazer qualquer coisa. Chupinhado do De tudo 1 pouko.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

meu koo com speedy

Tem gente que não aprende mesmo, não é Seu Carlos Telefonica?

Isso porque o Speedy ficou fora do ar em São Paulo mais uma vez e a Telefonica sequer admite que houve falhas, achando que os usuários são esquizofrênicos e ficam imaginando coisas, quando sequer o 10315 conseguia atender a quantidade de chamadas.

Bora processar esses infelizes. Somente colocando a mão no bolso e vendo como é caro desrespeitar os consumidores que as empresas de telefonia irão mudar a sua atitude.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

nota mental

Evitar freqüentar baladas que vendem catuaba.


Não pela bebida em si (antes que me gonguem, não tomei nenhum porre dela no final de semana), mas pelo público que ela acaba por atrair.

Desculpa, mas falta de educação quando a pessoa sequer está bêbada ou colocada é inaceitável.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

pós-skol


A briga será grande no domingo e a distribuição de vips está rolando solta.

No domingo haverá day party no Zanardi e pool party do Almada.

A Flexx terá como atração o DJ carioca André Garça, do cenacarioca enquanto que a The Week terá a sua pool party, que até onde sei, continua sendo indoor (alguém confirma a informação).

É preciso ter fôlego, porque o final de semana promete. Além da Sensation, sábado tem os 60 anos da Ana Maria Braga, o casamento do André Szajman com a Caroline Kovari, lançamento da Versace e algumas pvts.

Mas com essa inundação de vips, eu vou é me guardar para o Gambiarra.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

preparando a cândida


Sábado rola o Skol Sensation, uma megafestival onde o branco é traje obrigatório.

Por atrair gente de cidades e estados variados, São Paulo acaba borbulhando diversoso eventos paralelos, não só no dia como também na véspera e até mesmo no day after.

A dica de sexta é para o houte experience. A balada será cheia de lulus, dasluzetes e os rapazes que buscam por elas (tá nem todos, muitos vão pelo colunismo social). Mas o melhor será o all iclusive para beber até cair a trilha sonora.

Vão tocar na festa as moças do WWW e o DJ Marcelo V'RE, residente do Londra, o bar do Fasano no Rio, prometendo um som bem diferente do que se irá ouvir no dia seguinte lá no Sensation.

As vendas dos convites foram liberadas hoje. Homem paga 160 e mulher 60 até às 19hs de sexta, na Thelure e após, no Mercearia São Roque, subindo para 200 e 100, respectivamente.

O local da festa só é divulgado quando se compra o convite e não vou estragar a brincadeira por aqui (afinal, pode ser até mesmo uma estratégia jurídica para evitar oba oba, afinal, será em um casarão supimpa).

Mas podem ir tranqüilos, as festas com o dedo do Felipe Aversa sempre têm um público ótimo e bebidas fartas. Nessa empreitada, ainda fazem parte da produção o Bruno Dias, Guga Guizelini e Dado Ribeiro. Confirme sua presença no Facebook.

Eu como não vou ao Skol, trocarei a festa por um jantarzinho para comemorar o niver de uma amiga e seguir para uma baladinha com o Bonde das Gatinhas.