domingo, 30 de março de 2008

então...

Não conheci a Megga. Preguiça da fila enorme que não agradava muito. Fiquei com o certo ao invés do duvidoso.

Em São Paulo, a seletiva fui sem graça alguma. Ninguém conseguiu zerar a pista e quem ganhou foi a Camila Benedicto.

Na Europa quem continuou nas paradas foi o Doda, que zerou o primeiro percurso e acabou em décimo.

Agora é esperar maio, quando começam os importantes concursos outdoor na Europa, para ver as reais chances da equipe brasileira em Pequim (e também dos brasileiros portugueses, mexicanos, malteses, etc., que mudaram a nacionalidade para não ter de enfrentar a panelinha da CBH).

sábado, 29 de março de 2008

selecionando para pequim

Pelo visto hoje vai todo mundo para a Megga e amanhã todos os blogs estarão postando suas opiniões, elogiando ou metendo o pau na casa.

Mas a dica é não se acabar e aproveitar a 1ª Seletiva Olímpica de Saltos na Hípica Paulista.

As provas começaram na quinta-feira, quando rolou a primeira qualificação e no domingo será a final, às 14:30.

Para quem não conhece a hípica é uma boa oportunidade de ver uma competição de alto nível de perto e sem muitos concorrentes, o que torna a prova rápida e menos cansativa para quem não conhece as regras.

Com a ajuda de São Pedro, uma tarde na hípica é uma delícia. Não se parece que está incrustado no meio de São Paulo, há poucas quadras da Berrini, Bandeirantes e Santo Amaro, com seus trânsitos caóticos.

Fora o alto nível de pessoas bonitas, cheirosas e bem vestidas.

Claro que não chegará aos pés da Seletiva de Arezzo, onde participam os brasileiros estabelecidos na Europa. Lá a coisa é muito mais forte e com cavaleiros de primeira linha no ranking mundial. Além de ter todo o charme da Toscana.



Na Itália, só perde em luxo e glamour para o Grande Prêmio de Modena, que acontece no primeiro final de semana de maio, desta vez, sem a presença do seu grande idealizador, Luciano Pavarotti (foi durante um desses concursos que ele gravou o primeiro Pavarotti & Frineds).

Voltando a Arezzo. Por lá quem ganhou a primeira qualificativa para o Grande Prêmio foi o Doda, montando AD Chatwin, deixando para trás o Filipinho e o Bernardinho. Agora vamos ver como as coisas ficarão no domingo, quando a altura da prova será de 1,60.

A Hípica Paulista fica na Rua Quintana, n º 206 no Brooklin. A entrada é franca e costuma ter estacionamento no local para não sócios.

quinta-feira, 27 de março de 2008

fogo!!!

Hoje pegou fogo no Fórum João Mendes, aquele no centrão de São Paulo, atrás da praça da Sé, o mais importante da cidade e o maior dos Fóruns Cíveis.

O fogo atingiu apenas o 14º andar por volta das 16 horas e não causou ferimentos ou mesmo grandes estragos. Por ser o local onde está instalado o Extinto Tribunal de Alçada Criminal, não tinha como fazer muito estrago, pelo menos com relação aos processos.

Mas é nesse andar que se encontra a Biblioteca do TaCrim, como é conhecido, e lá o fogo poderia atingir grandes proporções e acabar com algumas raridades.

Pois é macaca, não foi dessa vez que aquele seu cheque sem fundos pegou fogo. Vai ter de pagá-lo querida!

quarta-feira, 26 de março de 2008

bufa liberada

Recentemente o TRT de São Paulo manteve uma sentença que revertia a dispensa por justa causa porque a Reclamante sofria de flatulência, liberando os empregados a peidarem sem receio enquanto estão no ambiente de trabalho.

Claro que o processo só poderia ter tramitado em Cotia e sentenciado pela Dra. Andréia. Porque sempre caem na mão dela os casos mais bizarros.

Segue o acórdão. Interessante de se ler mesmo para quem não é da área jurídica, principalmente pelo teor da discussão. Hilário.

Pena disciplinar - Flatulência no local de trabalho. Por princípio, a Justiça não deve ocupar-se de miuçalhas (de minimis non curat pretor). Na vida contratual, todavia, pequenas faltas podem acumular-se como precedentes curriculares negativos, pavimentando o caminho para a justa causa, como ocorreu in casu. Daí porque, a atenção dispensada à inusitada advertência que precedeu a dispensa da reclamante. Impossível validar a aplicação de punição por flatulência no local de trabalho, vez que se trata de reação orgânica natural à ingestão de alimentos e ar, os quais, combinados com outros elementos presentes no corpo humano, resultam em gases que se acumulam no tubo digestivo, que o organismo necessita expelir, via oral ou anal. Abusiva a presunção patronal de que tal ocorrência configura conduta social a ser reprimida, por atentatória à disciplina contratual e aos bons costumes. Agride a razoabilidade a pretensão de submeter o organismo humano ao jus variandi, punindo indiscretas manifestações da flora intestinal sobre as quais empregado e empregador não têm pleno domínio. Estrepitosos ou sutis, os flatos nem sempre são indulgentes com as nossas pobres convenções sociais. Disparos históricos têm esfumaçado as mais ilustres biografias. Verdade ou engenho literário, em O Xangô de Baker Street, JÔ SOARES relata comprometedora ventosidade de D. Pedro II, prontamente assumida por Rodrigo Modesto Tavares, que por seu heroísmo veio a ser regalado pelo monarca com o pomposo título de Visconde de Ibituaçu (vento grande em tupi-guarani). Apesar de as regras de boas maneiras e elevado convívio social pedirem um maior controle desses fogos interiores, sua propulsão só pode ser debitada aos responsáveis quando deliberadamente provocada. A imposição dolosa, aos circunstantes, dos ardores da flora intestinal pode configurar, no limite, incontinência de conduta, passível de punição pelo empregador. Já a eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual. Desse modo, não se tem como presumir má-fé por parte da empregada, quanto ao ocorrido, restando insubsistente, por injusta e abusiva, a advertência pespegada e, bem assim, a justa causa que lhe sobreveio (TRT-2ª Região - 4ª T.; RO nº 01290200524202009-Cotia-SP; ac nº 20071112060; Rel. Des. Federal do Trabalho Ricardo Artur Costa e Trigueiros; j. 11/12/2007; v.u.).


Leia a decisão completa aqui.

segunda-feira, 24 de março de 2008

enquanto isso, lá em escarpas

Algumas considerações sobre Escarpas do Lago.

O lugar é lindo. Os arredores também. A viagem de carro só teve esse benefício porque a estrada, quando se chega próximo de Furnas é sensacional.

Aliás, fiquei espantado com o tamanho da hidrelétrica. Nunca tinha visto uma de perto. Pena que as comportas não estavam abertas.

A casa onde fiquei rodava 24 horas. Sempre tinha um indo dormir enquanto um estava acordando.

E durante boa parte desse tempo, tinha um dj profissional tocando house. Aliás, em Escarpas só tocava house. Bastava uma volta pelo condomínio e toda casa, sem exceção, quando tinha um som rolando, era house.

Na hora da festa, ficava até estranho, porque já tinha ouvido a maioria das músicas umas três vezes ao longo do dia.

Falando em festa, o povo da naSala realmente soube como preparar uma. Tava simples, mas tudo muito bonito e farto. No começo, enquanto a pista não estava lotada, os garçons passavam com vodka, whisky e champs nas bandejas, servindo no meio da pista. Às 8 da manhã, as bebidas eram servidas, sem regularem nada.

O som que achei médio. Umas duas ou três músicas foram repetidas. Para o meu gosto a coisa só ficou boa no final, quando o gringo saiu e entrou um house mais comercial que me empolgou até bem depois do sol nascer.

Que aliás, foi o melhor momento. Aquele sol nascendo atrás das montanhas e iluminando a represa e a pista foi um tesão. Os raios foram invadindo a pista aos poucos e o pessoal não ligava.

Provavelmente não ligava por serem belos, mesmo depois de horas de jogação. Como o povo de BH é bonito. Não fazia idéia disso. Eu beijava fácil 60% da balada. Os outros 35% bastaria uma ou duas taças de champs. E a quantidade de gente de olho claro? Só percebi isso quando o sol bateu na pista. Mas não eram loiros claros, como em uma festa do Porto Seguro.

Claro que se tratava da nata de BH. Muitos estavam por lá mais interessados no famoso "ver e ser visto" do que em se divertir, porque lá ou se é alguém na noite de BH ou tava tentado ser. Uma pisada na bola e o seu filme podia ser queimado. Percebia isso na casa. Bastava ter alguém de fora para algumas pessoas fazerem a phyna, parando de brincar, gritar, dançar como se ninguém estivesse vendo.

Como diria Narcisa, todo mundo aqui é alguma coisa Amaury!

Esse era o motivo de todos ouvirem house. Ouvir funk e axé era proibido, mesmo em churrascos na beira da piscina. Sequer um rockzinho ou algo mais pop. Somente house, house e house. Mas que o povo foi ao delírio quando o dj gringo começou com o paraparapapa, aquele funk da tropa de elite, ah foi.

Eu também fui ao delírio com a quantidade de gays. Uns 3 exalavam purpurina, mas a maioria era discreta e provavelmente enrustido, mas que rolou uma troca forte de olhares rolou. Ao menos com uns 10. E tinha mais uns 30 que o gaydar apitou. Em uma festa de 1.500 pessoas, até que a quantidade estava boa.

Antes que perguntem, não levei ninguém para o dark, digo banheiro. Ta aí uma das falhas da festa. Os banheiros químicos não tinham iluminação e lá pelas tantas, tava tão escuro que um dark, com homens entrando e saindo da escuridão.

Teve também alguns destaques. O go-go boy vestido de anjo, logo na entrada, era de cair o queixo. Vestido é modo de dizer, porque ele estava com uma sunga branca e na parede, asas de mais de 3 metros cada.

Haviam go-go girls em umas passarelas sobre a piscina, uns homens bolha, go-go girls em trapézios e uns caras vestidos de preto com luzes correndo pelo corpo que dançavam no palco e escalavam as colunas. E lá pelas tantas teve fogos de artifício e chuva de prata. Discutível para um evento assim.

Durante o dia sempre se está ligado à água. Ou da represa, passeando de barco, ou da piscina, fazendo pool partys ao som de house. Mas lá o povo se jogava na água.

Essas são para quem esteve por lá?
- viu a BMW zerada que levou uma porrada na porta na festa de sexta? Por um lado deu muita dó, mas por outro, quem mandou querer pagar de gatinho. Aliás, a maioria dos carros estava zoados no final da festa.
- e o que era aquela casa com o raio laser verde?
- foi barrado ou entrou na white party?
- viu o urso bipolar? (isso mesmo, o Marcelo do BBB estava por lá)
- a polícia foi na sua casa para abaixarem o som?

É uma viagem boa de se fazer, mas se for para ir no clima de balada, tem de ser na Páscoa e de preferência ir com alguém de BH, até porque não tem muito lugar de integração para se conhecer pessoas. Se for em clima sussa, então vá em qualquer época do ano, de preferência fora de feriados.

De carro, a viagem de São Paulo leva de 6-8 horas, sem contar as paradas. Se tiver bala na agulha, vá de helicóptero, porque não cansa e a vista da represa do alto é bem interessante.

Ah, como bom espírito de gordo, me joguei no Califórnia e comprei todos os tipos de queijos, doces e outras coisas engordativas. Além de divino, é super barato.

Ta aí a dica para a próxima semana santa.

quarta-feira, 19 de março de 2008

here we go

Estou indo viajar para Escarpas do Lago, em Minas Gerais.

Por favos, se comportem por aqui. Não pretendo entrar na internet por lá, então só devo atualizar e comentar novamente na segunda-feira.

Se eu ganhar na Megasena dispenso o carro, mas caso contrário, vou ficar achatando a bunda por seis horas (segundo estimativa do Google Maps). Já tenho uma longa trilha sonora gravada, com todos os estilos musicais.

A câmera está carregada. O celular idem. Só falta comprar as guloseimas para ir detonando no caminho.

Esse é o trajeto que vou fazer:

Exibir mapa ampliado

Boa páscoa a todos que ficam. Um coelhinho bem gordo, com muito chocolate e outras tranqueiras.

Já quem estiver na região, bora causar naSala , a balada mais profana da sexta-feira santa.

terça-feira, 18 de março de 2008

debandada do bem

De uma só vez, cinco cacifes do UBS Pactual, quatro do Itaú BBA e três do Credit Suisse se jogaram no Merrill Lynch.

O cabeça da turma será o antigo número dois do UBS Pactual, Alexandre Bettamio, que segundo a boca pequena, levou 15 milhões de dólares por dois anos de Merrill Lynch.

Pois é, enquanto as coisas andam ruim nos Estados Unidos, a coisa por aqui parece estar caminhando bem.

O próprio Merrill Lynch elevou os títulos da dívida brasileira de média para acima da média e soltou: "Ainda acreditamos que o Brasil está bem posicionado para enfrentar o atual aumento na aversão ao risco, sendo uma das histórias de maior solidez entre os países emergentes".

O Credit Suisse também incluiu seis ações brasileiras na lista das 13 Top Picks da América Latina. Foram as da Net (NETC4), Unibanco (UBBR11), B2W (BTOW3), Petrobras (PETR4), ALL (ALLL11) e Bradesco (BBDC4).

Agora é aguardar o Brasil atingir o tão esperado grau de investimento.

segunda-feira, 17 de março de 2008

e esse trânsito hein?

Tá, eu sei que todo mundo já cansou de reclamar do trânsito de São Paulo e o assunto é so last week (apesar de enfrentarmos ele todos os dias), mas não posso deixar de pontuar.

Levei 30 minutos da Lorena, entre a Augusta e a Haddock Lobo, até a Vilaboim. Não sei se foi hoje, mas da últimas vez que voltei dali, às 19 horas, não levei 10 minutos.

E o número de carros novos vendidos não para de aumentar.

E o número das parcelas dos financiamentos também não para de aumentar.

Quem sabe com o preço do álcool voltando a subir, o povo não se segura um pouco, porque se continuar assim...

quase pronto

Vou me dar o luxo de matar o final da tarde para fazer uma limpeza de pele na Anna Pegova.

São os preparativos finais para Escarpas.

Os convites da Na Sala já chegaram, a empregada já está contratada e as bebidas logo mais estarão gelando.

Estou pilhado para causar com os mineirinhos.

angels

Posso até não acreditar em religião, mas cada vez mais tenho certeza da existência de alguma força maior, capaz de mexer com a intuição das pessoas na hora certa, evitando-se grandes tragédias.

Tive mais uma prova disso na tarde de sábado. Agora está tudo bem, mas o sufoco foi grande.

Ainda bem, porque seria muito difícil para minha avó, depois de perder uma grande amiga, ver seu neto mais novo (não sou eu) se ir nos seus braços e se culpar por isso, mesmo não tendo culpa alguma.

quinta-feira, 13 de março de 2008

na terra do rei



Esqueçam Pikeur e Euro-star.

Se não tiver uma casaca Kingsland, não será ninguém nas pistas (de hipismo).

O hype do hipismo vem da Noruega, desbancando essas duas grandes marcas alemãs.

Lançada no mercado há cerca de 5 anos, a Kingsland faz roupas e acessórios para cavaleiros e cavalos de uma forma totalmente inovadora.

Suas casacas têm as golas em uma cor diferente, contrastando com as cores sóbrias, deixando o visual mais bonito e moderno.



As camisas de provas também têm detalhes discretos, mas que fazem toda uma diferença nos ambientes conservadores das hípicas.

Mas não para por aí. Além dos modelos clássicos, ela tem uma coleção exclusiva para cada estação, como as grandes grifes, rolando até desfiles chamativos, como mostra a última foto.

Na Europa a febre já pegou entre os jovens ginetes e amazonas, usando peças da marca como roupa "normal".



Por aqui a coisa ainda está começando a vingar, sendo usada apenas por quem acabou de chegar de uma temporada na Europa e vivenciou essa febre ou pelos mais antenados.

Dificilmente vai chegar ao grande público sem uma loja própria ou uma grande ajuda de editoriais de moda, como aconteceu com a La Martina há alguns anos.

Um detalhe engraçado é a Kingsland conseguir tudo isso superando os já elevados preços da Pikeur e Euro-star. Uma casaca não sai por menos de 300 euros, um culote por 150 e uma pólo por 100.

Mas vale cada euro.

quinta-feira, 6 de março de 2008

pílulas jurídicas

Hoje o dia foi cheio de informações jurídicas interessantes.

Grampos
Em 2007 a Claro grampeou 33 mil linhas. Achou muito, pois então Berenice, segura! A Vivo fez 80 mil grampos. Ah, todos com ordem judicial, os informais não estão na lista.
Quando soltarem os números dos fixos e das demais móveis, certeza que esse número vai bater no milhão.

Toda babada

Lembram daquela senhora ter confessado que acordou toda babada, depois de dormir ao som de Côncavo e Convexo, do Rei Roberto?
Então, a tia muito esperta, moveu um processo contra a Globo e ganhou o direito de ter exibido a sua entrevista na íntegra. Se em 20 dias não exibir, haverá uma multa diária de R$ 100,00 até o limite de R$ 50.000,00.
Isso porque na entrevista, a tia contou a história da sua vida, mas editaram e só colocaram a parte babadeira (será?). O problema é o tamanho da entrevista: 90 minutos.
Já houve a interposição de Embargos de Declaração e a Globo poderá levar o processo para o tribunal e aí...

Superdotado
E essa vem lá de Goiás.
Não sei se vocês viram a esquete do Sequestrador feita pela Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Bem, em determinado momento ele exige um advogado que não fosse formado pela UNIP. Houve aquele estardalhaço e a coisa foi para na Justiça.
Bem, hoje saiu uma notícia de que um garoto de 8 anos passou no vestibular de Direito da UNIP de Goiânia.
Mas o melhor foi a declaração da instituição:
A faculdade reconheceu que João Victor fez uma boa prova. “O desempenho do estudante, levando em consideração sua idade e escolaridade, foi bom, especialmente na prova de redação, em que revelou boa capacidade de expressão e manejo eficiente da língua. A singeleza do conteúdo não destoava da linguagem simples, direta, coloquial, com poucos deslizes em relação à norma culta. Este fato o torna merecedor de um acompanhamento especial em seus estudos”, afirmou a faculdade em nota.
Se dos Melhores do Mundo eu fosse, juntaria tal notícia no processo e pediria uma reconsideração, afinal...

Edir Macedo fazendo escola
O Paulinho, presidente da Força Sindical, está ameaçando a Folha e O Globo a repetir o feito da Igreja Universal do Reino de Deus e entrar com 20 ações, em Estado diferentes, por sindicalistas que se sentiram ofendidos.
Segue trecho da matéria: Paulinho disse que sua intenção não é ganhar as ações na Justiça, mas "dar trabalho" para os dois veículos. "Pode perder, não tem problema. Vou dar um trabalho desgraçado para eles. Meu negócio é dar trabalho para eles. Não é nem ganhar. É só para eles aprenderem a respeitar as pessoas. Eu estou fazendo apenas 20. Se não parar, vou fazer de 1.000 a 2.000 ações contra eles no Brasil inteiro", ameaçou.
Se ele quisesse realmente resguardar algum direito, bastaria uma ação bem fundamentada, para parar com as tais matérias.

Fim do basfond

E para acabar, um grande clube GLS de São Paulo acabou de fechar um acordo com um grande espaço de eventos da Mooca e vai levar R$ 12.000,00 de indenização pelo babado ocorrido tempos atrás. O dinheiro entra na conta segunda-feira.

quarta-feira, 5 de março de 2008

e dale hi-lo

Sabe qual é melhor do que ter um cliente global com salário de seis dígitos?

Ter dois.

A reunião foi deliciosa, à beira da piscina, com uma vista incrível de São Paulo. Um luxo.

Agora vou para outra reunião, sem globais, mas com muito mais animação. A probabilidade de acabar todo mundo na delegacia é bem grande.

Porque quem tem sangue de cortiço, nunca nega suas origens.




E obrigado pelos elogios ao blog.

Servimos bem para servir sempre ;-)

segunda-feira, 3 de março de 2008

a culpa é do feijão

No último relatório "Macro Brasil" do Credit Suisse, a previsão é de menor inflação para 2008, principalmente com relação aos alimentos.

Os principais vilões do IPCA em 2007, foram os alimentos perecíveis e pouco comercializados no exterior, como feijão e leite. No caso do feijão, por motivos climáticos que reduziram em 28% a área plantada no Paraná, o principal produtor do país, o aumento foi de 140,2%.

Já os commodities externos, como a cotação é internacional, a coisa deverá se manter no mesmo patamar. Exceção da carne, em especial a bovina, porque com o embargo da União Européia, sobrará cerca de 7% da produção nacional.

Com isso os analistas do Credit acreditam que os alimentos não vão pressionar a inflação como ocorreu em 2007. Isso claro, se não houver alguma surpresa pelo caminho.

Mesmo com o aumento do salário mínimo, o aumento do consumo da baixa renda não deverá influenciar nos preços dos alimentos, pois, a previsão inicial é de aumento na produção.

Segue trecho do relatório sobre a inflação ao consumidor de 2007 (quem quiser ele complete, com todos os gráficos e análises, avisa que envio por e-mail):

A elevação da inflação ao consumidor em 2007 ocorreu em um contexto de forte
expansão da demanda doméstica. O aumento da demanda reflete o maior padrão de
renda da população, resultado, entre outros, do aumento da massa salarial, por conta dos
maiores salário real e número de postos de trabalho. Esse crescimento da demanda
agregada foi também reflexo da forte expansão do crédito, com redução das taxas de
juros e aumento expressivo dos prazos de financiamento.
Além disso, também contribuiu para o aumento do consumo a melhor distribuição de renda, uma vez que a propensão média a consumir é maior entre aqueles com menor poder aquisitivo. Para 2008, nosso cenário base contempla a aceleração do consumo das famílias, de 6,0% em 2007 para 6,4%, com melhora em todos os condicionantes fundamentais do consumo.
Em geral, aumentos expressivos do crescimento da demanda são acompanhados por maior
incerteza sobre a dinâmica da inflação. Entendemos que esse tem sido o caso, em particular, em um contexto de elevação da inflação IPCA acumulada em 12 meses de 3,2% em maio de 2007 para 4,6% em janeiro de 2008.
A nosso ver, o diagnóstico sobre as razões do aumento da inflação é relevante para se avaliar o balanço de riscos para a inflação. Atualmente, há controvérsia sobre esse diagnóstico, o que dita a existência de visões antagônicas sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres. De um lado, há a leitura de que a aceleração da inflação resultou em sua maior parte de um crescimento da demanda que não tem sido
acomodado e que não será acomodado apenas pelo forte crescimento da oferta. Do outro
lado, a avaliação é de que o sólido crescimento dos investimentos nos últimos trimestres e a forte alta das importações serão capazes de acomodar o crescimento da demanda sem resultar em elevação da inflação ao consumidor nos próximos trimestres.
Nossa leitura é compatível com a segunda vertente. Nossa avaliação permanece a de
que uma parte substancial da aceleração inflacionária nos últimos meses foi causada por choques de oferta em alguns itens específicos de alimentação. Julgamos que grande
parte da razão da elevação da inflação IPCA de 3,1% em 2006 para 4,6% acumulada em
12 meses até janeiro se deve ao aumento da inflação de alimentação, no período, de
1,2% em 2006 para 11,5%. Enquanto isso, no período, a inflação nos demais itens da
cesta do IPCA se reduziu de 3,7% para 2,8%.


Mas nisso o Lula e seus discípulos não falam, afinal, os seus eleitores sentiram, e bastante, o aumento dos alimentos, em especial no final de 2007.