quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

meu anjo azul

Porque sempre é bom deixar o nosso lado bagaceiro aflorar.

domingo, 27 de janeiro de 2008

les chansons d'amour (2007)

Sem data prevista para estrear comercialmente, Canções de Amor foi exibido na Mostra Internacional de Cinema e está concorrendo a 4 Cesares.

Ainda não vi o filme, estou baixando, mas pelo que andei apurando em blogs e sites, principalmente estrangeiros, trata-se de um filme e tanto.

Vou sofrer para entendê-lo, pois, só achei a versão original, em francês, e não há legendas sequer em inglês. Mas por ser um musical, a interpretação fica mais fácil.

A história trata de amor como um todo, hetero, bi e homo e suas perdas. A trilha sonora, com belíssimas letras de Alex Beaupain, valem por si.

Não sei se por ser Francês ou se por adotar outro estilo, nas poucas cenas que vi no YouTube não rola de personagens caírem dos céus para entrarem no coro quando as músicas começam.

Uma das cenas que mais me impressionaram, por ser simples, bonita, sexy e ao mesmo tempo com um ar inocente, é a da música Lave.

Veja e tire as suas conclusões:



E a letra:

Lave
Ma mémoire sale dans son fleuve de boue
Du bout de ta langue nettoie-moi partout
Et ne laisse pas la moindre trace
De tout ce qui me lie et qui me lasse
Hélas ..

Chasse
Traque-la en moi, ce n'est qu'en moi qu'elle vit
Et lorsque tu la tiendras au bout de ton fusil
N'écoute pas si elle t'implore
Tu sais qu'elle doit mourir d'une deuxième mort
Alors tue-la encore

Pleure
Je l'ai fait avant toi et ça ne sert à rien
A quoi bon les sanglots, inonder les coussins
j'ai essayé, j'ai essayé
Mais j'ai le coeur sec et les yeux gonflés
Mais j'ai le coeur sec et les yeux gonflés
Alors...

Brûle
Brûle quand tu t'enlises dans mon grand lit de glace
Mon lit comme une banquise qui fond quand tu m'enlaces
Plus rien n'est triste, plus rien n'est grave
Si j'ai Ton corps comme un torrent de Lave
Ma memoire sale dans un fleuve de boue

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

para começar bem a semana

Amanhã tem show de José González no Sesc Vila Mariana.

É um cantor super fofo de músicas idem. Apesar do nome latino, ele é suéco e passa com sua turnê pela America do Sul. De São Paulo ele segue para Porto Alegre (23), Santiago (24), Bogotá (25) e Buenos Aires (27).

Sua fama veio quando a Sony usou a música Heartbeats em um comercial, igualmente fofo, da linha Bravia.

O ingresso custa só R$ 30,00 (estudante paga meia e povo do SESC R$ 7,50) e começa às 21:00 horas.

Tá aí uma super dica de programa bom e barato. Ah, e ideal para ir bem acompanhado.

Peguei uma gripe, se melhorar devo passar por lá amanhã. E também se sobreviver por uma audiência encrencada.

Interessou? Avisaê.

O comercial da Bravia, com a Heartbeats na versão original e completa:



Outra música super cute, Hand On Your Heart:



E aqui um cover de Teardrops do Massive Attack:

domingo, 20 de janeiro de 2008

i will survive

No meio do ano passado me apaixonei pela primeira vez na vida e acreditava ser a recíproca verdadeira, até saber que eu era o outro.

Mesmo assim, já se passaram seis meses e ainda não superei. Durou um mês, com vários cinemas, jantares, Haagen-Dasz vendo seriados e pencas de beijos e abraços como nunca tinha acontecido antes comigo.

Mas a confiança acabando dessa maneira, ficava difícil saber se realmente estava trabalhando até altas horas ou jantando com sua mãe.

Desde então percebi que fiquei mais duro com prospects, chegando a ter medo de ficar com alguém e tomar na cara. Cheguei a dar botas em caras legais, com medo do que poderia acontecer.

Percebi também ser esse o motivo de, as vezes, ficar rabugento em baladas, algo que nunca tinha ocorrido na vida, pois, sou apaixonado pela noite.

Pelo menos há um bom tempo não venho derrubando lágrimas por quem não merece.

Enquanto isso, o Cake me da forças para superar o fdp (porque Gloria Gaynor e Vanusa é muita feminilidade, certo alê?)


sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

gordo e bêbado

Será o resumo do meu final de semana.

Sábado começa com café-da-manhã fora de casa, revendo very old friends. No por do sol, lanche no apê novo de um casal querido. Após, esquenta básico e depois sigo para o niver open bar de um blogueiro dos meus rehabs.

Domingo tenho dois churrascos. Um de família e outro de amigos.

Tá explicado o porque do meu estômago não sarar.

Bem, ainda estamos na sexta. Estou aceitando sugestões ;-)

cade a força?

Pior do que acabar a luz, é ter de ouvir aquela música medonha da Eletropaulo.

Basta cair uma chuva forte aqui na roça para a luz oscilar. E na última semana, por duas vezes a luz se foi e me obrigou a ir dormir mais cedo.

Mas a coisa está ficando feia viu, porque ontem, com o céu limpo, ficamos sem luz umas 3 horas de tarde e de noite ficamos novamente sem luz, só voltando lá pelas 4 da manhã.

Isso lembra meus tempos de infância, porque bastava um vento forte para a luz acabar. E na época do modem discado, bastava acabar a luz, que ele ia para o espaço. Inferno viu.

Só espero que a Eletropaulo ao menos troque a música, até porque pelo visto terei de ouví-la bastante nesse verão.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

dr. certinho, again - bmef3, again

Nunca tinha pisado no Trabalhista de Carapicuíba. It´s unbeliveble!!!

O Fórum fica em uma casa adaptada. Entra-se pelo hall. A sala de audiência fica na sala de jantar, com vista para a rua. Para se chegar ao cartório, pega-se um corredor lateral e chega-se onde era a cozinha. Para chegar na sala da OAB, você passa pelo quintal da casa, que tem um refeitório onde seria a lavanderia.

E quem estava lá? Dr. Certinho.

Pelo menos dessa vez ele foi rápido (atrasou somente uma hora e meia) e novamente deu acordo. Mas eu me retorcia por completo, por culpa dele de um piriri que enfrento desde segunda-feira e já me fez perder um coreano ontem e um cosmo hoje.

Fui no médico e não é nada grave, mas terei de levar potinhos ao laboratório em 4 dias diferentes. Fala sério!

E peço uma coisa. NÃO ME FALEM EM BM&F. Cada dia que passa as ações caem mais e mais. Hoje fechou em R$ 15,19.

Vou simplesmente apagá-las da minha memória e esquecer delas, até atingir um valor razoavel e desistir de ser especulador. Quer dizer, tentar esquecer, porque de tempos em tempos vou receber juros sobre o capital. E que juros:
15/01 JR S/CAP BMF 1,28

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

lá vou eu

Estou de partida para o interior, onde terei um casamento. Ficarei então sem dar notícias, por aqui e nos vizinhos, até segunda.

Enquanto isso, fiquem com o blog do Reinaldo Azevedo. Leiam ao menos os tópicos sobre a venda da Brasil Telecom para a Telemar, empresa sócia do Lulinha na Gamecorp.

Tudo bem que os pais sempre gostam do progresso dos seus filhos e sempre fazem de tudo para criarem suas asas e voarem alto, mas alterar uma lei para beneficiar a sócia do seu filho?

É por essas e outras que busco meu passaporte Europeu.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

explode coração

Lembram que falei, no finalzinho de 2007, sobre as ações da BM&F. Hora de vender para os especuladores, porque estavam ficando voláteis.

Como previ, elas chegaram a bater os R$ 25,00 no primeiro pregão de 2008, fechando em R$ 24,90.

Depois teve uma leve queda, se mantendo entre R$ 24,00 e R$ 25,00, nada fora do padrão que já vinha de dezembro.

Até que chegou a sexta-feira, e a coisa começou a degringolar, fechando hoje em R$ 20,55.

Além da queda geral, influenciadas pelas bad news americanas e alta do petróleo, o que pegou foi o aumento da CSLL, porque pega tanto a BM&F como a Bovespa, levando ambas um belo tombo do mercado, principalmente dos investidores estrangeiros.

Como miséria pouca é bobagem, o Merril Lynch me solta um relatório mandando vender, projetando o valor da BM&F para R$ 19,00, ajudando a derrubar ainda mais.

Logo em seguida a Win solta o seu mandando comprar, estimando fechar o ano em R$ 28,00 e o Morgan Stanley recomendando simplesmente manter, pois, vai voltar a se estabilizar em R$ 24,00.

Eu sigo a linha do manter/comprar. Primeiro porque em momentos de incerteza, o povo se joga no hedge para evitar maiores prejuízos, aumentando o movimento da BM&F, e assim seu faturamento e lucro. Depois, os commodities estão crescendo cada vez mais por aqui, e também são negociados na BM&F.

Na dúvida, aproveitei a baixa para complementar o que comprei no IPO e ficar com um lote padrão e esperar para ver como isso vai ficar. Pelo menos desde ontem, os preços estão andando de lado (não sobem nem descem muito).

A recomendação de amigos é aguardar a divulgação, até para ver quanto realmente a CSLL vai influenciar nos resultados. Além disso, se os dividendos forem bons, ainda dá pra levar um troco pra casa.

Mas que é preciso ter sangue frio para ver as ações caindo e não mandar vender, ah é viu e muito.

É por essas e outras que prefiro os fundos e deixar nas mãos de um expert, qualquer dia desses faço um post sobre eles.

Quanto as ações da Bovespa, hoje voltaram a se recuperar, até porque o motivo pelo qual o ML rebaixou a BM&F (que não vou adentrar por ser muito técnico, veja nos links abaixo) se realmente acontecer, irá favorecer a Bovespa.

Saiba mais em
Infomoney
Portal Exame

sábado, 5 de janeiro de 2008

recomendações

Comprar a Revista Piauí deste mês, com a entrevista do Dirceu. Está divina, goste dele ou não. O texto ainda não está disponível na internet, mas a revista custa menos do que um valet.

Não comprar no Submarino quando tiver de usar o produto no prazo de entrega prometido. Comigo já falharam feio duas vezes em menos de 3 meses. Na última, ainda paguei mais caro porque o prazo era menor do que nas outras lojas online.

Diabéticos, cuidado com os doces da Ofner. Eles denominam de light por não ter adição de açúcar e informam que diabéticos podem consumir. Mentira! Isso porque os demais ingredientes são normais (leite, farinha, etc). Dê isso para uma criança com diabetes tipo 1 e verá seu índice glicêmico disparar.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

glamour decadente ao quadrado

Como podem lugares decadentes sobreviverem no mundo do luxo e glamour?

Ok, eu até curto um glamour decadente, mas em lugares caídos, não vendido como de luxo.

Fiquei em São Paulo na virada, tendo um final de semana tranqüilo, com reencontros no Outback e Salve Jorge, finalizando na Loca, para aproveitar que segunda poderia acordar tarde (aliás, adorei ser apresentado oficialmente ao screwdriver pelo Alê, tks querido).

A ceia foi em casa, com alguns membros da família se matando no bacalhau feito pela minha vó.

Hoje fomos todos almoçar no Mofarrej. A última vez que pisei por lá, ainda era Sheraton. Fazia um bom tempo.

Fiquei chocado com a decadência do lugar.

A comida do restaurante, agora chamado Windows, continua boa, mas pelo preço cobrado (talvez por culpa do reveillon), deixou de ser honesto. Ah, a vista continua deslumbrante e ajuda a encarar o estado atual do hotel como um todo.

A decoração totalmente over remete aos anos 80. Até aí tudo bem, é um estilo e por ser um hotel mais conservador, acaba agradando seu público alvo. Mas o excesso de dourados e espelhos cansam.

No restaurante então, o carpete com motivos persas é de doer. Nesse ponto o Terraço Jardins Renaissance dá de 10. Mas em um embate entre os dois, o Windows leva pela vista.

Os elevadores são escuros e igualmente cheios de dourados e espelhos.

Nos quartos o dourado diminuiu. Pelo menos no andar denominado American Express, onde tinha tios hospedados. Mas a pintura dos corredores era tão marreta, chegava a chamar a atenção.

Apesar de ser uma suíte e ter até lavabo, o banheiro do quarto tinha uma banheira minúscula, daquelas de motéis mulambentos (não que eu os freqüente, hehehe). Não havia sequer sistema de hidromassagem.

As televisões, tanto do quarto como da sala, eram normais, de 29 polegadas e a decoração típica das grandes redes, normal para um hotel que não pretende ser design. Mas os móveis pareciam um pouco gastos, precisando de uma bela geral.

Em compensação a vista era de tirar o fôlego. Na sala de jantar então, que ficava na esquina do Trianon com a a Jaú, a vontade era de ficar observando a cidade de cima pelo resto da tarde.

Hey marketing da Amex, chequem o andar patrocinado, afinal, normalmente só associam a marca com coisas realmente boas. Beleza, o andar é de suítes, mas tem de ter ao menos uma pintura decente nas paredes.

Para finalizar a decadência, fomos tomar um café no lobby antes de irmos. O que é aquele lobby?

Tinha um sofá com almofada rasgada e outro forrado com um tecido sintético horrível, lembrava uma mistura de plástico com curvim.

Fomos embora em três carros, mas vinha um por vez, afinal, um manobrista basta para um hotel de luxo.

Com relação aos quartos, outros hotéis em São Paulo têm vistas semelhantes, por preços idem. Já restaurantes, pelo menos na região dos Jardins, não conheço. Talvez o The View, apesar de ter mais cara de bar do que restaurante, preciso ir conhecer lá.

Ainda não me conformei como a forma de tratamento dada pelo Melia ao Mofarrej. Tive a mesma sensação de quando fui há uns dois anos ao Maksoud, depois de mais de uma década, em um evento da Polícia Civil, e o auditório literalmente cheirava mofo. Não conseguia acreditar ser o mesmo lugar onde se comia maravilhosamente bem no Vikings e se tinham super festas no finado 150 (onde só consegui entrar com meu primo na última vez que passamos o ano lá).

Devem sobreviver somente por estarem bem localizados, ou talvez pela clientela de antigamente pega de surpresa, como aconteceu com meus tios.

Como a superstição diz ser a virada o que vai comandar o próximo ano, fico mais tranqüilo.

Um 2008 animal para todos!!!