segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ah, se todas fossem iguais a você

Uma salva de palmas para o Royal Club.

O Royal é uma baladinha localizada no centro de São Paulo, na esquina da São Luiz com a Consolação, bem elitizada. Ou pelo menos tenta ser, com preços nas alturas.

No último sábado um pessoal tentou dar um arrastão por lá, mas não obteve sucesso. Isso porque a chapelaria atuou lindo com a segurança e os donos do clube, sem ter porque temer a polícia ou mesmo uma imagem negativa na mídia, não tiveram dúvida, chamaram a Polícia Militar e levaram todo mundo para o 4º Distrito Policial.

Digo que essa atitude merece aplauso porque os clubes ficam com medo de ter seu nome ligado a fatos assim, ou pior, tem medo da polícia em seus estabelecimentos, e normalmente ignoram tais fatos.

As vezes ainda fazem pior, tratam as vitimas como se fossem os criminosos, principalmente quando o item furtado é a carteira, pois, logo imaginam mais um golpe para não pagarem o consumo.

Acredito que muitos já passaram por isso. Eu felizmente passei apenas uma vez. Não vou citar a casa. Os seguranças foram super atenciosos, fazendo uma busca minuciosa com uma lanterna (porque normalmente o pessoal pega o dinheiro e joga a carteira em qualquer canto com os documentos e cartões) e me deixaram ir até um lugar mais sossegado para poder cancelar meus cartões de crédito.

Já o pessoal do caixa, agiu de forma mesquinha. Além de não dar qualquer auxílio, ao final, quando recuperei a carteira, que foi encontrada com todos os documentos, cartões e cheques, simplesmente não me deixou fazer o pagamento em cheque, porque a casa não aceitava. Pedi então para tentar passar rápido o cartão, porque algumas administradoras nem sempre são competentes o suficiente para bloquear o cartão. Novamente meu pedido foi negado pelo motivo simples de que eu deveria pegar a fila, mesmo ela sabendo que eu estava atrás da minha carteira há mais de uma hora e ter presenciado minhas ligações bloqueando os cartões.

Se todas as casas agissem dessa maneira, com certeza os furtos e roubos diminuiriam. A outra saída é fazer um Boletim de Ocorrência e ir ao Juizado Especial Cível ou procurar um advogado para processar a balada. Já existe grande jurisprudência no sentido de a casa noturna ter de prover a segurança dos seus freqüentadores.

Aqui você acessa a reportagem completa, inclusive com nome aos bois.

Mais uma vez parabéns ao pessoal da Royal. É assim que se constrói um lugar de sucesso.

3 comentários:

Alberto Pereira Jr. disse...

também fiquei feliz com a atitude da casa.. em não se esconder da mídia negativa que poderia cair sobre o empreendimento.. essa postura só fez bem para a imagem do Clube Royal

Alê Bessa disse...

Eu sempre saio com uma carteira de baladinha, com tudo resumido, de medo de perder a minha. Deixo só o cartão de crédito, alguns reais e o cartão do plano de saúde (prevenido vale por 2, não é).

Mesmo assim, outro dia na TW - e nem tinha bebido muito, olhe só - eu perdi a maldita comanda. Na hora fiquei super-sóbrio e toda alegria da noite acabou.

Bom, fiz as contas e dava quase 300 reais para pagar. Já conformado e de mal humor, fui falar ter o caixa.

Eu fiquei perplexo... Depois de duas horas, eles localizaram a comanda a partir do meu nome/telefone e só paguei o que consumi. Há uma funcionária que uma de suas funções é tratar desse caso. Bom, tive sorte e ainda bem que vc também teve.

Gui disse...

Nossa, jura que a TW faz isso? Fiquei surpreso porque o sistema é manual, né?
Um amigo perdeu a carteira dele na TWR, acharam todos os documentos e devolveram na buatci durante a semana...

Mas parabens à casa de SP, assim da pra confiar.